17% dos brasileiros investiram em aplicativos de apostas esportivas nos últimos meses, aponta pesquisa

Entre os apostadores, 50% reconhecem ter perdido mais do que ganhou nos aplicativos de apostas, enquanto 28% afirmam ter obtido ganhos.

De acordo com a pesquisa “Panorama Apps 2024”, realizada pela Opinion Box em parceria com o Mobile Time, 17% dos brasileiros gastaram dinheiro com aplicativos de apostas esportivas nos últimos 12 meses.

Segundo o levantamento, que entrevistou 2.003 pessoas, há uma prevalência maior entre homens (21%) em comparação com mulheres (14%). Além disso, os jovens de 16 a 29 anos destacaram-se como o grupo mais envolvido, com 23% deles tendo feito alguma aposta, em comparação com 18% das pessoas de 30 a 49 anos e 10% daqueles com 50 anos ou mais.

Também foram identificadas diferenças em relação à renda familiar mensal, 20% das classes D e E apostaram no período, em comparação com 16% das classes C e 16% das classes A e B.

Entre os apostadores, metade reconhece ter perdido mais do que ganhou nos aplicativos de apostas, enquanto 28% afirmam ter obtido ganhos e 22% não perceberam lucro ou prejuízo. A percepção de perda é mais comum entre mulheres (53%), pessoas de 30 a 49 anos (54%) e aqueles da classe C (57%).

Os aplicativos de apostas mais populares no Brasil são o Bet 365 e o Betano, preferidos por 24% e 17% dos apostadores, respectivamente. Em seguida está o Sporting Bet (8%), Blaze (6%) e Esportes da Sorte (4%). Pixbet (4%) e BetNacional (3%), enquanto 34% dos entrevistados mencionaram outros aplicativos.

Brasileiros e apps de educação

Em relação aos aplicativos educacionais, 51% dos brasileiros com smartphone fizeram algum curso via app nos últimos 12 meses. A proporção é maior entre mulheres (54%) do que homens (47%). Os aplicativos mais usados para educação são o Hotmart (21%) e o YouTube (19%), seguidos pelo Duolingo (8%), Google Meet (4%) e Zoom (4%).

Pela primeira vez, a pesquisa mediu o hábito de ouvir livros, com 20% dos brasileiros utilizando aplicativos de audiolivros nos últimos 12 meses. Essa experiência foi mais comum entre os mais jovens e os menos favorecidos financeiramente.

Além disso, dentre os aplicativos favoritos para audiolivros, destacam-se o YouTube (39%), Spotify (8%) e Skeelo (7%). O Audible, da Amazon (6%) e o Google Play (4%) também foram mencionados, enquanto 51% dos entrevistados usam outros aplicativos e 9% não têm conhecimento sobre o assunto.

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  • Mayrla Stayce

    Repórter estagiária em formação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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