Um levantamento da MindMiners aponta que 45% da Geração Z consome bebidas alcoólicas, indicando uma mudança de comportamento. O estudo intitulado “O Dossiê das Bebidas”, evidencia uma redução nesse hábito em comparação com gerações passadas.
Ao entrevistar 3 mil pessoas em todo o país, a pesquisa revela que o interesse por bebidas alcoólicas aumenta à medida que a idade avança. Enquanto 57% dos Millennials consomem álcool, esse número sobe para 67% na Geração X e 65% entre os Boomers.
Essa tendência de diminuição é atribuída principalmente à falta de interesse (58%) e ao sabor das bebidas (35%). Outros motivos incluem desgosto pelos efeitos do álcool (30%), desejo de melhorar a qualidade de vida (19%), e razões religiosas (17%). Além disso, 43% dos entrevistados expressaram o desejo de reduzir o consumo, impulsionados pela preocupação com a saúde e o bem-estar. Desses, 41% já modificaram a quantidade de álcool ingerida no último ano, sendo que 33% reportaram uma diminuição.
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Bebidas alcoólicas mais consumidas
A pesquisa também revela as preferências de bebidas alcoólicas, com a cerveja liderando com 44% das menções, seguida pelo vinho (37%) e destilados (36%). As bebidas “ready to drink” ocupam o quarto lugar (26%) , seguidas por outras opções (24%).
Com a crescente busca por um consumo mais moderado e consciente de álcool, as cervejas sem álcool emergem como uma oportunidade de mercado. Assim, 82% dos entrevistados estão familiarizados com essa categoria, e 47% já experimentaram uma dessas bebidas.
A pesquisa também destaca a importância do material da embalagem para manter o sabor e a qualidade das bebidas, com 86% dos entrevistados concordando com essa afirmação.
Alternativas sem álcool
Em relação às alternativas sem álcool, o levantamento da MindMiners indica uma tendência crescente de escolhas mais saudáveis. Bebidas à base de leite são citadas por 74% dos entrevistados, seguidas por sucos naturais (70%) e água (84%).
Além disso, há uma consciência significativa sobre os efeitos negativos de certas bebidas, como sucos industrializados (59%) e refrigerantes (67%), refletindo uma preocupação crescente com a saúde e o bem-estar geral.
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