64% das pessoas LGBTQIA+ preferem comprar de empresas que apoiem a diversidade, revela estudo

Levantamento da Opinion Box apontou que 63% do grupo gostam de se ver representados em peças midiáticas.

Uma pesquisa realizada pela Opinion Box revelou que 64% das pessoas LGBTQIA+ preferem comprar de empresas que apoiam a diversidade. Em comparação, apenas 37% do público heterossexual e cisgênero compartilham dessa preferência.

O estudo, que entrevistou 244 pessoas entre maio e junho de 2024, descobriu que 55% das pessoas LGBTQIA+ tendem a comprar de empresas que mostram pessoas como elas em suas campanhas. Além disso, 63% gostam de se ver representados em comerciais e propagandas na mídia.

Em relação à presença do grupo nas mídias, 60% dos entrevistados acreditam que pessoas LGBTQIA+ são mais representadas em novelas, seguidas por influenciadores digitais (56%), filmes e séries (54%), música (52%) e reality shows (48%).

Nos programas de humor, esse número cai para 33%, enquanto em programas de auditório e entrevistas é de 31%. Em cargos públicos e na política, a representação é de 24%, e no jornalismo, apenas 20%. Outras mídias somam 3%.

Pessoas LGBTQIA+ na Mídia

No geral, 51% dos entrevistados acham que a comunidade LGBTQIA+ está representada na mídia. Já 17% acreditam que não estão presentes, enquanto 32% ficam em um meio-termo. A percepção aumentou em relação a 2023, quando 43% achavam que a representação existia e 22% não achavam nada presentes. O número de intermediários também era maior, chegando a 35%.

A pesquisa também analisou a percepção sobre a representação em produtos midiáticos. Em novelas, 67% dos LGBTQIA+ acreditam que a visibilidade aumentou nos últimos cinco anos. Para 24%, não houve mudança, e 9% acham que estão sendo menos representados. Entre pessoas heterossexuais e cisgênero, esses números são 73%, 19% e 8%, respectivamente.

Em relação aos influenciadores digitais, 70% dos participantes LGBTQIA+ acreditam que a representação aumentou. Para 23%, não houve mudança, e 7% acham que a visibilidade diminuiu. Entre os heterossexuais e cisgêneros, esses números são 73%, 18% e 8%, respectivamente.

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  • Mayrla Stayce

    Repórter estagiária em formação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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