Criadores de conteúdo estão trocando o X pelo LinkedIn, aponta pesquisa

Segundo o estudo da YouPix em parceria com a Brunch, a preferência pelo X caiu de 3,2% em 2022 para 0,6% em 2023.

Em 2022, o antigo Twitter, agora X, ocupava a quarta posição como principal plataforma para 3,2% dos criadores de conteúdo. Contudo, em 2023, essa porcentagem diminuiu para 0,6%. Nesse cenário, o LinkedIn assumiu a quarta posição, sendo a escolha principal para 3,1% dos creators.

Os dados, coletados em 2023, são da pesquisa “Creators e Negócios”, da YouPix em parceria com a Brunch. De acordo com o estudo, essa mudança evidencia uma troca no cenário das plataformas preferidas pelos influenciadores e consolida o LinkedIn como uma opção mais atrativa em comparação ao X.

O Instagram continua sendo a plataforma mais utilizada, com 74,9% dos respondentes, crescendo em relação aos 59,6% do ano anterior. Já o YouTube é a escolha principal para 8,1% dos criadores de conteúdo, o que representa uma diminuição em relação aos 12,7% de 2022. 

O TikTok está em terceiro lugar, com 7,1% da preferência, também apresentando uma queda em comparação com os 11,8% do ano anterior. Outras alternativas exploradas pelos influenciadores incluem blogs (2,5%), podcasts (1,5%), newsletters (1%) e outras redes sociais (1%). 

Além disso, 77% dos criadores afirmam que o Instagram é a plataforma onde mais fecham contratos, indicando que é a principal rede tanto em termos de atuação quanto de monetização. A lista das principais plataformas em termos de fechamento de parcerias pagas inclui o TikTok (8,5%), YouTube (6%), LinkedIn (4%), blogs (3%), X (1%) e Pinterest (0,5%).

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Rotina dos criadores de conteúdo

Quanto às fontes de renda, 50,9% dos influenciadores dependem principalmente de publicidades e colaborações com marcas. Outros ganham por meio de consultorias e mentorias (10,7%), cursos e infoprodutos (7,6%), Adsense (7,3%), afiliados (7%) e palestras e eventos (4,7%).

Há também fontes de renda relacionadas a assinaturas e financiamento da comunidade (3,4%), produtos físicos (3,1%), conteúdo exclusivo (2,6%) , produção de conteúdo para marcas (1,6%) e outros serviços (1%).

Em relação às equipes, 68,7% dos creators trabalham sozinhos, enquanto 31,6% têm equipes de 1 a 10 pessoas, distribuídas principalmente nas áreas de produção, comercial e vídeo.

Algumas equipes incluem profissionais de áreas como financeiro, arte, jurídico e monitoramento de redes sociais. O estudo afirma, ainda, que esses dados evidenciam a consolidação da ideia de que a atuação dos criadores impacta em um ecossistema profissional próprio.

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  • Mayrla Stayce

    Repórter estagiária em formação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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