Meta anuncia medidas para proteção de adolescentes no Instagram e Facebook

A big tech revelou que recomendações, pesquisa de conteúdos e configurações de controle serão mais restritivas.

Nesta terça-feira (9), a Meta anunciou atualizações nas medidas de proteção destinadas aos adolescentes que utilizam o Instagram e o Facebook. A big tech afirmou, por meio de um comunicado, o compromisso em proporcionar experiências “seguras e adequadas às suas idades” para os adolescentes.

A principal novidade consiste na implementação de um filtro automático para adolescentes com menos de 18 anos, restringindo o acesso a determinados conteúdos sensíveis, como automutilação e transtornos alimentares. A empresa também anunciou a prática contínua de compartilhar recursos de organizações especializadas sempre que alguém postar conteúdo relacionado a lutas contra automutilação ou transtornos alimentares.

Para garantir essas mudanças, as configurações de controle, pesquisa e conteúdos recomendados passarão a ser mais restritivas, principalmente nas seções de Pesquisa e Explorar. A atualização está sendo aplicada automaticamente nas contas dos adolescentes. Atualmente, a big tech permite a criação de contas nas redes sociais para usuários com a idade mínima de 13 anos.

Além disso, a Meta definiu que as contas de adolescentes agora receberão mensagens apenas de seus seguidores e comentários ofensivos serão ocultados. Restrições adicionais foram aplicadas à marcação e menção de contas, limitando essas interações. De acordo com a empresa, ao longo dos anos foram desenvolvidas mais de 30 ferramentas e recursos para proteção do grupo. 

Segundo a Meta, especialistas foram consultados para a realização dessas mudanças na plataforma. No comunicado oficial da empresa, a Dra. Rachel Rodgers, professora associada do Departamento de Psicologia Aplicada da Northeastern University, explicou as mudanças.

“Essas políticas refletem as interpretações atuais e a orientação de especialistas em relação à segurança e ao bem-estar dos adolescentes. À medida que essas mudanças se desdobram, elas oferecem boas oportunidades para que os responsáveis conversem com os adolescentes sobre como navegar por temas difíceis”, pontuou. 

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  • Mayrla Stayce

    Repórter estagiária em formação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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